Description
José Loureiro (n. 1961, Portugal) reconhece duas obras literárias como inspirações chave no seu desenvolvimento artístico: nomeadamente, o poema intitulado Deslumbramentos de O Livro de Cesário Verde de Cesário Verde e o capítulo de Guerra e Paz, de Lev Tolstoi, no qual é descrita a batalha de Borodino. Loureiro observa que atualmente a sua vida gira em torno de quatro palavras: Priolo, filamento, borda e sinapse morta.
Criatura é uma obra de retrato, mas não retrata uma pessoa com uma identidade específica. No entanto, é de facto um retrato no contexto da rigorosa tradição que o retrato tem assumido no cânone da arte ocidental. Característico do seu corpo de trabalho, Loureiro adota um estilo geométrico ao mesmo tempo que utiliza matizes complementares e escovadelas distintas para criar a Criatura.
Loureiro expôs extensivamente em Portugal, mais recentemente em Pintura: Campo de Observação parte II, Cristina Guerra Arte Contemporânea, Lisboa (2021); José Loureiro – O idílio habitual, Cristina Guerra Arte Contemporânea, Lisboa (2020); Manga Cava, Galeria Fernando Santos, Porto (2020); e Máquina nova de alcatroar, Galeria Fonseca Macedo, São Miguel, (2019). Foi distinguido com o Prémio AICA (Associação Internacional de Críticos de Arte) de 2018 pela exposição A vocação dos ácaros, Fundação Carmona e Costa, Portugal (2018). A sua obra é divulgada em coleções por toda a Europa, incluindo em França, Alemanha, Luxemburgo, Portugal, e Reino Unido.
José Loureiro (b. 1961, Portugal) credits two literary works as key inspirations in his artistic development: namely, the poem entitled ‘Deslumbramentos’ (Fascinations) from ‘O Livro de Cesário Verde’ by Cesário Verde and the chapter from ‘War and Peace’, by Leo Tolstoy, in which the battle of Borodino is narrated. Loureiro notes that his life currently revolves around four words: Priolo, filament, rim, and still-synapse.
Criatura is a work of portraiture, however it does not portray a person with a specific identity. Nevertheless, it is indeed a portrait in the context of the strict tradition that portraiture has taken on in the canon of Western art. Characteristic of his body of work, Loureiro adopts a geometric style while using complementary hues and distinct brushwork to create Criatura.
Loureiro has exhibited extensively in his native Portugal, most recently in Pintura: Campo de Observação parte II, Cristina Guerra Contemporary Art, Lisbon (2021); José Loureiro – O idílio habitual, Cristina Guerra Contemporary Art, Lisbon (2020); Manga Cava, Galeria Fernando Santos, Porto (2020); and Máquina nova de alcatroar, Galeria Fonseca Macedo, São Miguel, (2019). He was distinguished with the 2018 AICA Prize (International Association of Art Critics) for the exhibition A vocação dos ácaros, Fundação Carmona e Costa, Portugal (2018). His work is held in collections throughout Europe, including in France, Germany, Luxembourg, Portugal, and the United Kingdom.