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O Sovereign Portuguese Art Prize 2023

Lançado em 2021, o Sovereign Portuguese Art Prize aumenta a exposição internacional de artistas em Portugal ou da diáspora portuguesa, enquanto angaria fundos para programas de educação artística no país.

Como funciona

01

Nomeação e pré-seleção

O Prémio convida artistas contemporâneos, nomeados por um conselho de profissionais de arte independentes, a apresentarem, cada um, até três obras online. As 30 melhores obras são selecionadas por um júri especializado, composto por peritos de arte de nível mundial, a partir de uma série de imagens digitais. Clique aqui para consultar os Termos e Condições.

02

Exposição

As obras selecionadas são expostas em Portugal, sendo que o público pode observar as mesmas e participar na votação pública. Aos estudantes locais é dada oportunidade de participarem em programas educativos.

Durante a exposição, as obras são avaliadas uma segunda vez e votadas pelo público. As pontuações dos juízes são agregadas e é nomeado um vencedor do Grande Prémio.

03

Voto do Público

Para aumentar a exposição dos artistas, o público em geral é convidado a votar online ou presencialmente na sua obra favorita. O Prémio do Voto do Público é atribuído à obra mais popular.

04

Venda de Obras

As obras pré-selecionadas, para além do vencedor do Grande Prémio, serão vendidas a um preço fixo, cujo valor é dividido em partes iguais entre os artistas e o programa de artes expressivas local.

Os artistas recebem a mesma quantia que receberiam através de uma galeria. A Associação SAF, o braço português da Sovereign Art Foundation, recebe a outra metade para financiar programas de arte expressiva para crianças desfavorecidas em Portugal.

 

Os Prémios

Existem dois prémios em dinheiro disponíveis para os artistas pré-selecionados, que, para além do prémio, beneficiam de maior exposição internacional, de cobertura mediática e da oportunidade de expor publicamente o seu trabalho em Portugal.

01
Grande Prémio image

Grande Prémio

Atribuído ao artista com a pontuação mais elevada do júri.

02
Prémio do voto do público image

Prémio do voto do público

Atribuído ao artista com o maior número de votos do público.

Shortlist

Ana Almeida Pinto
Estado da Arte  image
Estado da Arte
Ana Lima-Netto
No one bathes twice in the same river image
No one bathes twice in the same river
Ana Manso
Coisas selvagens, 2023 image
Coisas selvagens, 2023
Ana Santos
Bege Modigliani  image
Bege Modigliani
AnaMary Bilbao
Immutable Laws (I) image
Immutable Laws (I)
Andreia Santana
in praise of laziness image
in praise of laziness
Carla Filipe
 História Do saneamento das águas Políticas Públicas  image
História Do saneamento das águas Políticas Públicas
Carolina Pimenta
Pink & Orange image
Pink & Orange
Cássio Markowski
Conselhos para meu eu quando jovem  image
Vencedor Do Prémio
Conselhos para meu eu quando jovem
Cristina Ataíde
Mountain House #14 image
Mountain House #14
Dan Rees
Art Now More Than Ever image
Art Now More Than Ever
Daniel Blaufuks
A viagem de barco (Partida) The Boat Trip (Departure)  image
A viagem de barco (Partida) The Boat Trip (Departure)
Daniela Krtsch
Caring image
Caring
Diogo Pimentão
Round (around)  image
Round (around)
Gabriela Albergaria
Direitos da Natureza #1, #2, #4, #5, #6, #8, #9 image
Direitos da Natureza #1, #2, #4, #5, #6, #8, #9
João Francisco
Untitled - among the wreckage - truce from 12 to 15  image
Untitled – among the wreckage – truce from 12 to 15 
Konstantin Bessmertny
Saint Sebastian of Acupuncture image
Saint Sebastian of Acupuncture
Leylâ Gediz
Troubleshooter image
Vencedora do voto público
Troubleshooter
Luís Nobre
Underneath #2  image
Underneath #2 
Luís Paulo Costa
One thing in relation to another image
One thing in relation to another
Mafalda Santos
Side Effects image
Side Effects
Manuel Caeiro
Ensaio para um Volume Plano #7 image
Ensaio para um Volume Plano #7
Maria Capelo
Mountain of Heath and Rock rose  image
Mountain of Heath and Rock rose
Nuno Cera
COSMIC DEBRIS #6 (Coachella rock) 2022 image
COSMIC DEBRIS #6 (Coachella rock) 2022
Nuno Sousa Vieira
Family window & family Sculpture  image
Family window & family Sculpture 
Pauline Guerrier
Plexus Solaire II  image
Plexus Solaire II
Teresa Esgaio
Matter image
Matter
Vasco Araújo
“Out of the past” #6   image
“Out of the past” #6
Pedro Gramaxo
Graça I  image
Graça I
Vera Mota
Membrana image
Membrana
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01 / 30

Ana Almeida Pinto

Estado da Arte  image

Ana Almeida Pinto

Estado da Arte
Dimension: 50 x 50 x 150cm
Medium: Ferro, vidro soprado
Nominated by: Helena Mendes Pereira

A prática artística de Ana Almeida Pinto é uma reflexão sobre as motivações humanas, tendo como motor a nostalgia e a relação entre oquerer e o poder. Apropriando-se da fisicalidade e simbologia dosmateriais com que trabalha, encontra respostas a estes conceitosintrigantes durante o seu processo criativo. Recentemente, a sua práticadesenvolveu-se em torno da observação do “Território”, a partir do seupatrimónio e das suas tradições.

A artista participou na residência artística Amar o Minho, onde teve a oportunidade de criar três esculturas de arte pública intituladas Batalha das Flores, Bruma e Paisagem Excêntrica, respetivamente em Barcelos, Monção e Vizela (2022). De destacar são também a exposição individual Fantasmas de Ontem e de Agora, na Galeria Municipal, Montemor-o-Novo (2022) bem como a escultura de arte pública Penumbra, apresentada no Simpósio de Arte e Sustentabilidade, em Braga (2018).

02 / 30

Ana Lima-Netto

No one bathes twice in the same river image

Ana Lima-Netto

No one bathes twice in the same river
Dimension: 100 x 150 x 5cm
Medium: Gravação manual em vidro acrílico, metal, lâmpadas LED
Nominated by: Howard Bilton

Ana Lima-Netto formou-se em Arquitetura na Escola Superior de Belas Artes, em Lisboa (1985). O seu trabalho é uma reflexão sobre o sentido da vida, e a sua transcendência. Os textos filosóficos são a âncora do seu processo criativo, pois abordam questões relativas às relações e tensões inerentes à natureza humana, à nossa diversidade cultural e ao nosso subconsciente. A sua prática multimédia inclui desenho desenho, escultura e instalação.

Exemplos de exposições a destacar são Reminiscências ou Nostalgia?, na Galeria de Arte do Convento do Espírito Santo, em Loulé (2023); De Pele para Pele, no festival Imagine! FITE, no Museu Roger Quilliot, Clermont Ferrand (2022); Rosarium, no Museu do Santuário de Fátima, em Fátima (2022); Nada de Novo Debaixo do Céu, Château de Tours, Tours (2021); e Do banal ao Sublime, na Galeria António Prates, em Lisboa (2015).

03 / 30

Ana Manso

Coisas selvagens, 2023 image

Ana Manso

Coisas selvagens, 2023
Dimension: 131 x 90cm
Medium: “tie – dye”, acrílico e óleo sobre tela
Nominated by: Antonia Gaeta

A obra de Ana Manso encontra-se profundamente enraizada na pintura, fazendo da tela ou da superfície crua da parede um lugar de encontro entre o mundo real e o imaginário. Livre de estrutura, ordem e lógica, a linguagem da abstração e da cor é confrontada com vestígios de objetos da vida quotidiana. Impulsionadas pelo acaso, e ambíguas por natureza, as obras de Ana Manso são definidas por uma alternância de aparecimentos e desaparecimentos, privilegiando um sentido de espiritualidade e mistério, enquanto escapam aos modos da vida quotidiana.

A artista participou recentemente no programa de residências International Sudio & Curatorial Program, em Nova Iorque (2022), com o apoio da Fundação Calouste Gulbenkian. Tem exposto regularmente em Portugal e internacionalmente, nomeadamente: Ninguém. Só eu. Centro de Arte Oliva, São João da Madeira (2022); Hier, Aujourd’ hui, Demain, Mudam Luxembourg (2020); YEMA, Matadero Madrid (2018) e Yo-yo, Projetos Contemporâneos, Museu de Serralves, Porto (2017).

04 / 30

Ana Santos

Bege Modigliani  image

Ana Santos

Bege Modigliani
Dimension: 28 x 147 x 30cm
Medium: Tubo de escape e silenciador, tinta lacada
Nominated by: Antonia Gaeta

O trabalho de Ana Santos (b.1982) está ligado à apropriação de objectos encontrados, que a artista submete a actos simples de manipulação através de um processo de descoberta em que o acaso desempenha frequentemente um papel importante. Bege Modigliani pertence a um grupo de obras recentes feitas a partir de tubos de escape e outros componentes do sistema de exaustão de automóveis. A artista cria assim esculturas antropomórficas que geram uma ambiguidade latente entre serem objectos ready-made e objectos construídos de raiz.

Ana Santos (n. 1982) foi distinguida com o Prémio Novos Artistas Fundação EDP 2013. Entre as suas exposições individuais destacam se: Anátema, no MAAT – Museu de Arte, Arquitectura e Tecnologia, em Lisboa (2019); vis-à-vis, no Centro de Artes Visuais, em Coimbra (2022); e Colecção Primavera-Verão, na Culturgest, em Lisboa (2023).

05 / 30

AnaMary Bilbao

Immutable Laws (I) image

AnaMary Bilbao

Immutable Laws (I)
School: Edição 1 de 1 + 2AP
Dimension: 140 x 110 x 3cm
Medium: Impressão a jato de tinta sobre papel japonês de 70 gramas
Nominated by: Rute Ventura e Bruno Leitão

Para criar Immutable Laws (I), a artista parte de um negativo de película e faz uma intervenção na sua superfície, apagando a imagem original. Ao fazê-lo, espera iniciar um diálogo entre o apagar e alguns dos vestígios remanescentes da imagem original, que se encontram agora preservados. Sempre relacionados com a Natureza, estes vestígios apresentam-se como o único elemento sobrevivente, e permitem a Bilbao expor as leis imutáveis da Natureza face à presença humana, as quais, nesta série, são sempre apagadas ou engolidas pelo turbilhão da sua dança.

O seu trabalho foi apresentado recentemente na Photo Basel, em Basileia (2022); no International Studio & Curatorial Program, em Nova Iorque (2022); J’ai rêvé d’une fleur qui ne mourrait jamais, Curiosa Sector, na Paris Photo, Paris (2021); Blast Effects, secção Opening, na Arco Madrid, em Madrid (2021); 13ª edição do Prémio Novos Artistas Fundação EDP, no MAAT – Museu de Arte, Arquitetura e Tecnologia, em Lisboa (2019).

06 / 30

Andreia Santana

in praise of laziness image

Andreia Santana

in praise of laziness
Dimension: 90 x 45 x 60cm
Medium: Água, vidro, e bronze
Nominated by: Vanessa Arelle

A prática de Andreia Santana, explora a interseção entre biologia e identidade, incorporando matéria viva e gestos performativos, em escultura e instalação. A artista reflete sobre a forma como estes materiais politizados formam a nossa compreensão das construções sociais da arqueologia, da história e do género. Simultaneamente atraentes e perturbadoras, as esculturas de Andreia Santana, das quais in praise of laziness é exemplo, surgem como estruturas híbridas. Inspirada nas estratégias de sobrevivência animal como a camuflagem e a ecdise, bem como nas estratégias de sedução e proteção femininas, a obra da Andreia Santana propõe uma quimera para além das categorizações de génese, género e habitat.

Andreia Santana foi distinguida em inúmeros prémios, nomeadamente o Prémio Novos Artistas Fundação EDP (2022); recebeu a Bolsa de Artes Visuais da Fundação Calouste Gulbenkian para a Residency Unlimited, em Nova Iorque (2017); foi vencedora doPrémio NOVO BANCO Revelação (2016). Participou na Bienal BoCa (Lisboa, 2021) com o trabalho, Overlapses, Riddles & Spells,.

07 / 30

Carla Filipe

 História Do saneamento das águas Políticas Públicas  image

Carla Filipe

História Do saneamento das águas Políticas Públicas
Dimension: 92 x 120 cm
Medium: Serigrafia, recortes do “Boletim da Ordem dos Engenheiros” (Ano IV, dezembro de 1940, nº 48), tinta da Índia sobre papel
Nominated by: Rute Ventura e Pedro Gadanho

A artista multidisciplinar Carla Filipe tem como prática questionar a relação permeável entre objetos de arte, cultura e ativismo. Alicerçada no desenho, nas experiências pessoais e na autobiografia como arquivo experimental da contemporaneidade, a artista constrói uma forma de retrato social e, simultaneamente, de auto-retrato. Aplicando metodologias antropológicas, ela recolhe, entrevista e documenta os traços de narrativas individuais e coletivas, questionando criticamente a discursividade convencional, sobre o passado recente, e o presente. A artista explora conceitos transversais como o território, a propriedade, a memória, a identidade e a representação.

Exposições a destacar incluem In my own language i am independente, no Museu de Serralves, Porto (2023); Confissões de uma baptizada, Arquipélago Centro de Artes Contemporâneas, Açores (2022); da cauda à cabeça, Museu Coleção Berardo , Lisboa (2014); Incerteza Viva, 32ª Bienal de São Paulo, São Paulo (2016); e Manifesta 8, Bienal Europeia de Arte Contemporânea, em Múrcia (2011).

08 / 30

Carolina Pimenta

Pink & Orange image

Carolina Pimenta

Pink & Orange
School: Edição 1 de 1 + 1AP
Dimension: 100 x 150cm
Medium: Impressão a jato de tinta sobre papel fine art
Nominated by: Howard Bilton

Pink & Orange é inspirado na frase de Goethe, “a cor é a expressão e o sofrimento da luz”. Fazendo parte da série ‘Depois da Imagem’, Pimenta criou as obras após um estudo de cor e luz proveniente de erro. As imagens retratam graduações de luz que surgem da escuridão e começam a mudar. Nada está em foco, então há uma sensação de êxtase ou arrebatamento, criando proximidade com a pintura através do uso de papel texturizado.

Pimenta já expôs extensamente em todo Portugal, incluindo This Side of Nowhere, na Galeria Nuno Centeno, Porto (2022); Escola De Libertinagem, Galeria Francisco Fino, Lisboa (2022); Potlatch, Museu do Caramulo, Caramulo (2019); Almost Famous, Galeria Nuno Centeno, Porto (2019); Suck & Blow, The Switch, Lisboa (2019) e mais recentemente, na exposição Depois da Imagem na Labor AGO Pavilion, na Cidade do México (2023).

09 / 30

Cássio Markowski

Conselhos para meu eu quando jovem  image

Cássio Markowski

Conselhos para meu eu quando jovem
Dimension: 115 x 90 x 3cm
Medium: Lápis de grafite, tinta vinílica e guache sobre linho
Nominated by: Howard Bilton

A prática multimédia de Cássio Markowski utiliza arquivos, bancos de imagens e feiras de velharias para documentar aspetos socioculturais da história afro-brasileira e da diáspora africana. O artista reúne manuais de botânica antigos, fotografias de família e imagens de revistas para construir um universo visual mágico. No mundo de Markowski, a natureza surge como uma metáfora para a harmonia, a cura e a transformação. Concelhos para meu eu quando jovem utiliza um fabrico detalhado, lápis de grafite e guache para investigar as relações familiares, as suas influências e contradições dentro da construção cultural do Brasil. Suscitando um ato de resistência, o artista reflete sobre a ideia da infância, de masculinidade e de identidade nacional.

Markowski expôs internacionalmente, nomeadamente em A Noite Não Adormece nos Olhos das Mulheres, AKAA – Also Known as Africa, Paris (2023); na ARCO Feira Internacional de Arte Contemporânea, Lisboa (2023); There Was a Time When I Could Be Anything, na Galeria This is Not a White Cube, em Lisboa (2022/2023); e na Bienal Internacional de Arte Contemporânea de Curitiba, Curitiba (2018).

10 / 30

Cristina Ataíde

Mountain House #14 image

Cristina Ataíde

Mountain House #14
Dimension: 48 x 24 x 17cm
Medium: Mármore português e aço
Nominated by: Marie-Françoise Rouy

Cristina Ataíde iniciou Mountain House #14 na lndia, onde trabalhou numa fábrica de pedra juntamente com 60 trabalhadores que faziam esculturas de deuses e de deusas. O seu trabalho é frequentemente criado durante as viagens que faz pelo mundo, sendo o alpinismo uma das suas·práticas. Nesta escultura, a casa tem uma montanha como telhado. É possível entrar através de uma pequena porta ou fenda. No interior escavado da peça podemos encontrar o refúgio de uma casa ou de gruta. Neste sentido, a montanha pode ser vista como uma escalada ou como um abrigo.

Exposições a destacar de Cristina Ataíde incluem ?A Terra ainda é redonda?, no Museu Nacional de Arte Contemporânea do Chiado, em Lisboa (2023); Un viaje extraordinario, na Galeria Belo-Galsterer, em Lisboa (2023); E/efecto espejo de los océanos, no Palácio Cibeles, Madrid (2022); Respiração Boca a Boca, no MIEC, Museu Internacional de Escultura Contemporânea- Santo Tirso, em Santo Tirso (2022); Todo y solo Luz, in Todo y solo Luz: Centro de Arte Faro de Cabo Mayor, Santander (2021).

11 / 30

Dan Rees

Art Now More Than Ever image

Dan Rees

Art Now More Than Ever
Dimension: 100 x 140cm
Medium: Tinta marmoreada sobre tela
Nominated by: Howard Bilton

Art Now More Than Ever integra de um conjunto no qual Rees utiliza as técnicas de marmoreado frequentemente associadas à arte infantil, à arte de amadores e à produção artesanal de livros. Devido à natureza desta técnica do marmoreado, o resultado visual das obras é altamente individualizado e contém um certo grau de imprevisibilidade. O artista utilizou várias técnicas de marmoreado diretamente sobre tela, cujas variações são ainda mais influenciadas pelos diferentes tipos de telas e linhos e pela forma como o material é dobrado na preparação.

O Rees expôs em toda a Europa, nomeadamente em Compensatório Aleatório, na Tanya Leighton Gallery, Berlin (2022); Tendências Mundiais da Arte 1982, na Galeria Nuno Centeno, Porto (2021); La Collezione Impermanente #1, na GAMeC, Bérgamo (2018); Les règles du jeu / As Regras do Jogo, na Casa do Povo, Espace 315, Centre Georges Pompidou, Paris (2015); Kelp, National Museum of Wales, em Cardiff (2013).

12 / 30

Daniel Blaufuks

A viagem de barco (Partida) The Boat Trip (Departure)  image

Daniel Blaufuks

A viagem de barco (Partida) The Boat Trip (Departure)
School: Edição 2 de 3 + 2AP
Dimension: 150 x 100cm
Medium: Impressão fotográfica
Nominated by: Emma Lochery e Zé Ortigão

O núcleo de obras, em que se insere A Viagem de Barco (Partida), não é sobre nada. Se me perguntarem, e já me perguntaram, sobre do que tratam estas imagens, eu não saberia responder. Não são, como trabalhos anteriores meus, sobre a Shoah ou sobre a impossibilidade de fotografar uma janela ou uma taça, nem sobre o tempo que flui ou as memórias do amanhã. Estas fotografias não são variações sobre uma mesma pauta. Não mostram uma cidade ou um grupo de pessoas, aliás, não há rostos nem arquitetura nestas fotografias, são imagens de um mundo, não anterior nem posterior à presença humana, mas de um mundo apesar das pessoas.

Entre as exposições do artista a destacar figuram Centre Photographique, Rouen (2022); Jean-Kenta Gauthier, Paris (2022); Pavilhão Preto, Museu da Cidade, Lisboa (2022); Jean-Kenta Gauthier, Paris (2021); Pavilhão Branco, Museu da Cidade, Lisboa (2019) e Musée Eugène Delacroix, Paris (2018 entre outras.

13 / 30

Daniela Krtsch

Caring image

Daniela Krtsch

Caring
Dimension: 140 x 130cm
Medium: Óleo sobre tela
Nominated by: Bernardo Pinto de Almeida

Caring inspira-se na frase da ativista Maya Angelou: “à medida que envelheceres, descobrirás que tens duas mãos, uma para te ajudares a ti próprio e outra para ajudares os outros.” Esta metáfora descreve as mãos como algo que serve para curar, cuidar, dar e receber amor. Daniela Krtsch questiona o que significa para ela cuidar, especialmente através da linguagem corporal e dos gestos físicos. As mãos são um motivo comum no seu trabalho, representando o medo, a felicidade, a dúvida, o conforto e a dor. Em Caring, a artista pintou mãos de pessoas de diferentes etnias como símbolo de liberdade, igualdade, diversidade e aceitação. Em suma, as mãos que cuidam constituem uma extensão do nosso coração.

De entre as exposições de Krtsch destacam-se Looking for Eden, na Galeria Belo-Galsterer, Lisboa (2023); Take me to the dawn, na Galeria Salgadeiras, Lisboa (2022); e À procura de um outro continente, na Galeria Fernando Santos, no Porto (2020). Participou também no programa anual do Egeac, Lojas com histórias (2023), bem como em uma colaboração artística para a edição bilingue de E.E. Cummings, Poemas eróticos (2022).

14 / 30

Diogo Pimentão

Round (around)  image

Diogo Pimentão

Round (around)
Dimension: 150 x 130 cm
Medium: Papel e grafite
Nominated by: Marie-Françoise Rouy

Round (around) simboliza o elemento aleatório e performativo da prática de Pimentão. Não se trata nem de um desenho a lápis nem de um delicado desenho à mão, ao contrário do que se poderia imaginar à primeira vista: a obra é, de facto, criada a partir de um conjunto de gestos vigorosos que implicam um forte esforço físico. Round (around) foi criado às cegas, por meio de um dispositivo simples que agita vigorosamente fragmentos de grafite reaproveitados de outras obras para o papel. A escala deste desenho transforma a sua produção numa ação quase atlética, mas com uma componente coreográfica e sonora. O impacto do grafite soa como uma tempestade, à qual o artista se encontra profundamente ligado.

De entre as mostras de Diogo Pimentão destacam-se Collection Frédéric De, Goldschmidt, Cloud Seven, em Bruxelas (2021); Deslocação do Desequilíbrio, no IMMA – Museu Irlandês de Arte Moderna, em Dublin (2015); Gravidade Oblíqua, Galeria Yvon Lambert, Paris (2013); Papier XL, no Centre Georges Pompidou, em Paris (2016). Dessiner à Rebours FRAC Normandie Rouen, Rouen (2020).

15 / 30

Gabriela Albergaria

Direitos da Natureza #1, #2, #4, #5, #6, #8, #9 image

Gabriela Albergaria

Direitos da Natureza #1, #2, #4, #5, #6, #8, #9
Dimension: 123 x 150cm
Medium: Lápis de cor sobre papel
Nominated by: Catarina Rosendo e Pedro Gadanho

Direitos da Natureza #1, #2, #4, #5, #6, #8, #9 é uma instalação de desenho composta por sete frases reunidas num bloco. As frases são desenhadas a lápis verde em pedaços de papel reaproveitados de outros trabalhos e são citadas de Derechos de la naturaleza: Ética biocêntrica e políticas ambientaisde Eduardo Gudynas. A obra combina temas que há muito caraterizam o trabalho de Gabriela Albergaria, ligando tópicos culturais, históricos e económicos à natureza na sua tradição ocidental.

De entre os seus trabalhos recentes, destacam-se a exposição A Natureza Abomina Uma Linha Reta, na Culturgest, emLisboa (2021) e no Palácio da Galeria, Tavira (2022), e a publicação A Natureza Abomina Uma Linha Reta (Culturgest / Mousse Publishing, 2021).

16 / 30

João Francisco

Untitled - among the wreckage - truce from 12 to 15  image

João Francisco

Untitled – among the wreckage – truce from 12 to 15 
Dimension: 100 x 140 cm
Medium: Tinta acrílica sobre papel
Nominated by: Howard Bilton

Untitled – among the wreckage – truce from 12 to 15 é uma resposta à insustentável realidade atual: o facto de termos de novo a guerra à nossa porta. A consternação e a descrença causadas pela nossa impotência coletiva perante as novas imagens diárias de destruição e de dor estão materializadas nesta imagem. A obra também faz referência ao ensaio de Susan Sontag intitulado A Respeito da Dor dos Outros. A obra foi criada com objetos reais, recolhidos e dispostos no atelier. Tendo sido desenvolvidos na segurança de um estúdio de artista, vários detritos, cacos e objetos recriam ou evocam o intolerável. Nesta terra de ninguém, entre restos e fragmentos, uma faixa de testemunhos permanece à espera e observa, protegida nas suas molduras como personagens laterais de um antigo retábulo.

Exposições da artista a destacar incluem Mille-Fleurs, na Galeria 111, em Lisboa (2018); Estranhos Jardins, no Museu das Artes de Sintra, Sintra (2022); e Pintura sem Fim, na Broteria | Centro cultural dos jesuítas portugueses no Bairro Alto (2023).

17 / 30

Konstantin Bessmertny

Saint Sebastian of Acupuncture image

Konstantin Bessmertny

Saint Sebastian of Acupuncture
Dimension: 70 x 23 x 25 cm
Medium: Madeira e técnica mista
Nominated by: Margarida Saraiva

Saint Sebastian of Acupuncture é uma escultura baseada na figura de São Sebastião conforme representada na Arte Sacra, agora perfurada por agulhas de acupunctura em substituição das convencionais setas. A obra remete para o esforço secular do Ocidente para impor os seus valores culturais e religiosos ao Oriente e para a associada resistência deste. em os aceitar. Neste contexto o artista Konstantin Bessmertny declara: “Colecionadores de arte do mundo, uni-vos! Artistas do mundo, por favor, não o façam!”

A destacar incluem-se as exposições Domingo de Manhã Para Sempre, na Galeria Monumental, em Lisboa (2023) e Um de Vós e Todos Eles, na Rossi & Rossi, em Londres (2013). O artista expôs igualmente na 52ª Bienal de Veneza, Veneza (2007).

18 / 30

Leylâ Gediz

Troubleshooter image

Leylâ Gediz

Troubleshooter
Dimension: 40 x 50 x 4 cm
Medium: Óleo sobre tela
Nominated by: Cristina Sanchez-Kozyreva

Típico do estilo de Leylâ Gediz, Troubleshooter apresenta um arranjo simples com objectos do quotidiano que se acumulam no seu estúdio. Refletindo a luz e as sombras do seu ambiente, as suas naturezas-mortas não se entregam com facilidade. À beira da abstração incutem uma sensação de incapacidade de ver o que está mesmo à nossa frente. Gediz nomeou esta peça, Troubleshooter, durante a aplicação final de tinta, porque a sua superfície tinha adquirido uma textura excecionalmente lisa, quase perfeita. Apesar disso, procurou irregularidades, só conseguindo terminar quando se apercebeu de que podia passar essa tarefa para o observador.

Leylâ Gediz expôs internacionalmente, nomeadamente em Missing Cat, Purdy Hicks Gallery, Londres (2023); Cosa Mentale, L’Atlas, galerie des mondes, Paris (2022); ThisPlay, Museu de Arte Contemporânea ARTER, Istambul (2022); change to english name: Layer from Background EPUL, Lisboa (2022).

19 / 30

Luís Nobre

Underneath #2  image

Luís Nobre

Underneath #2 
Dimension: 80 x 70 cm
Medium: Tinta acrílica, grafite, tinta da Índia sobre papel
Nominated by: Howard Bilton

Luís Nobre questiona ideias como a de natureza, sobrevivência, as implicações do espaço vazio, ou o simbolismo, entre o objeto originalmente observado e a sua representação desenhada e exibida. Utilizando diversos meios, explora a exposição pública e privada de objetos e desenhos e a sua relação com a humanidade. Underneath #2 faz parte de uma série que Luís Nobre criou para alcançar um forte sentido de profundidade e superficialidade. A sua utilização de diferentes técnicas e meios permite que o público procure uma familiaridade nos elementos enquanto se envolve numa viagem caleidoscópica.

Luís Nobre expôs internacionalmente, nomeadamente na Galeria Rooster Factor 41N-9W (2013), Nova Iorque e na 1ª Bienal de Salónica (2007). Em 2021 destacam-se duas exposições coletivas: Le Dos au Sol. No limite A Agência na Cidade do Luxemburgo e Ensaio para uma Comunidade, no MAAT – Museu de Arte, Arquitetura e Tecnologia, Lisboa. Em 2019 o seu trabalho foi incluído em De Outros Espaços, na Galeria Municipal, Porto e em Studiollo XXI, na Fundação Eugénio de Almeida, em Évora.

20 / 30

Luís Paulo Costa

One thing in relation to another image

Luís Paulo Costa

One thing in relation to another
Dimension: 120 x 140 x 4cm
Medium: Óleo sobre tela
Nominated by: Catarina Rosendo

Como pintor, Luís Paulo Costa acredita que, para ver, é necessário pintar. A sua inspiração reside nas suas relações íntimas com os outros, e com o mundo. Segundo o artista, pintar uma imagem que já existe é uma forma de acentuar a sua presença e a sua importância, olhar duas vezes para compreender melhor. Em essência, Luís Paulo Costa tenta produzir pinturas que questionam o que é apresentado na superfície da tela.

Exposições do artista incluem Janeiro-Dezembro, na Sociedade Nacional de Belas Artes, em Lisboa (2023); Laranjas, na Fundação Carmona e Costa, em Lisboa (2022); Kopie, no Krinzinger Projekte, Viena (2020); Eco/Echo, na Galeria Cristina Guerra, em Lisboa (2019).

21 / 30

Mafalda Santos

Side Effects image

Mafalda Santos

Side Effects
Dimension: 110 x 75 x 10cm
Medium: Desenho, carimbo sobre papel
Nominated by: Helena Mendes Pereira

Mafalda Santos explora as possibilidades expansivas da pintura e do desenho, especialmente com intervenções em locais específicos, permitindo uma relação estreita com o espaço da exposição. Side Effects faz parte de uma série de desenhos inspirados na organização que a artista faz dos seus materiais de arquivo no atelier e em casa. A revisitação de materiais recolhidos ao longo dos anos, como por exemplo folhas de sala, permitiu a Mafalda Santos desenvolver desenhos construídos a partir dos seus conteúdos.

Mafalda Santos expôs internacionalmente, incluindo em Histórias de uma Coleção, na Fundação Calouste Gulbenkian, em Lisboa (2023); Variations Portugaises, Centro de Arte Contemporânea de Meymac, Meymac (2018); Only Connect, Art in General, Nova Iorque (2008); Prémio EDP Novos Artistas Fundação EDP (2007); e 7 artistas ao 10º mês, Fundação Calouste Gulbenkian, em Lisboa (2005).

22 / 30

Manuel Caeiro

Ensaio para um Volume Plano #7 image

Manuel Caeiro

Ensaio para um Volume Plano #7
Dimension: 162 x 128 x 5cm
Medium: Tinta acrílica sobre papel
Nominated by: Howard Bilton

Quando trabalha no seu atelier, Manuel Caeiro é sempre levado a refletir sobre a ligação entre a pintura e a escultura. Para criar Ensaio para um Volume Plano #7, Manuel Caeiro começa por fotografar uma das suas esculturas, que depois transforma em pintura. Ao fazê-lo, utiliza a tinta para voltar a concetualizar novamente a escultura original, e reanalisar a relação entre a bidimensionalidade e a tridimensionalidade. Este método permite-lhe considerar a destrutibilidade e a reconstrução de um objeto teórico: tentando alcançar o melhor diálogo possível entre eles. Segundo Manuel Caeiro, a pintura nesta matéria dá-lhe um “meio de 3 em 1”, permitindo-lhe reconsiderar o próprio meio da pintura.

Manuel Caeiro tem participado em múltiplas apresentações a solo e em grupo, incluindo Light Monument // Sq. Feet, Ponces + Robles, em Madrid (2017); Mikado, Galeria Beta Pictoris, no Alabama (2016); De baixo para cima (Lurixs-Baró), Galeria Baró, em São Paulo (2011); e O Palácio, na Galeria Carlos Carvalho Arte Contemporânea, Lisboa (2020). Obteve o primeiro lugar no Ariane de Rothschild Art Prize, em Lisboa (2005). Foi pré-selecionado para o Sovereign Portuguese Art Prize 2022.

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Maria Capelo

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Maria Capelo

Mountain of Heath and Rock rose
Dimension: 135 x 150cm
Medium: Tinta da China sobre papel
Nominated by: Catarina Rosendo

Montanha de urze e esteva é uma obra a partir do filme Las Hurdes, tierra sin pan (1936) de Luis Buñuel, em que as personagens são simultaneamente os habitantes e as paisagens da região espanhola à qual o título do filme alude, junto à fronteira portuguesa. Baseados num único fotograma do filme, os desenhos mostram uma montanha que se assemelha a uma grande muralha. Maria Capelo desenhou insistentemente esta montanha pois, só em frente ao papel, a trabalhar, pode acontecer uma verdadeira procura. Segundo a artista, tudo o que acontece neste planeta deixa um rasto, um testemunho que está sempre em mudança, sempre em perigo e sempre a acontecer no presente.

Exposições da artista incluem O dia já fecha as portas, no MAAT – Museu de Arte, Arquitetura e Tecnologia, em Lisboa (2023); Vento Espesso na, Casa-Museu Guerra Junqueiro, no Porto (2022); Do Planalto se dobra a montanha, na Galeria do Palacete Viscondes de Balsemão, Porto e Zé dos Bois, Lisboa (2022); Tudo o que eu quero – Artistas portuguesas de 1900 a 2020, na Fundação Calouste Gulbenkian, Lisboa e cccod | Centre de Création Contemporaine Olivier Debré, Tours, França (2021/22). Recebeu também o Prémio FLAD de Desenho (2022).

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Nuno Cera

COSMIC DEBRIS #6 (Coachella rock) 2022 image

Nuno Cera

COSMIC DEBRIS #6 (Coachella rock) 2022
School: Edição 3 de 3 + 1AP
Dimension: 101 x 134 x 4cm
Medium: Impressão a jato de tinta em papel Hahnemühle montada em Diasec
Nominated by: Margarida Saraiva

Em COSMIC DEBRIS #6 (Coachella rock) 2022, Nuno Cera questiona a nossa realidade e inconsciência. Ao criar cenas oníricas, a obra joga com encontros entre um objeto obscuro suspenso e uma paisagem, emparelhando estranhos no tempo e no espaço. Dois momentos que convergem num único evento. Inspirado em Le Château des Pyrénées (1959), de René Magritte, o trabalho explora a fotografia num mundo pós-Instagram e impulsionado pela Inteligência Artificial. Nuno Cera pretende libertar-se das noções tradicionais daquilo que é, e daquilo que pode ser a fotografia, explorando novas técnicas e abordagens.

Exposições recentes incluem Janela Infinita (Infinite Window), na Galeria Miguel Nabinho, em Lisboa (2022); Luzes Distantes (Distant Lights), no MAAT – Museu de Arte, Arquitetura e Tecnologia, Lisboa (2022); As Quedas (The Falls), no Convento de São Francisco, em Coimbra (2022); Sinfonia do Desconhecido II, Escola das Artes, Porto (2021); e Histórias de uma Coleção, no Centro de Arte Moderna da Fundação Calouste Gulbenkian, em Lisboa (2023). Nuno Cera participou também em várias residências em todo o mundo.

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Nuno Sousa Vieira

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Nuno Sousa Vieira

Family window & family Sculpture 
Dimension: 125 x 50 x 55cm
Medium: Escultura
Nominated by: Deborah Harris

Family window & family Sculpture é criada a partir de caixilhos de janelas em ferro retirados da antiga oficina do artista numa fábrica de plásticos desmantelada chamada SIMALA. Estas “janelas” foram manipuladas de forma a construir uma progressão de aberturas que permitem, por um lado, o reconhecimento do objeto inicial e, por outro, a consciência da capacidade de transformação a partir de uma pré-existência.

Exposições de Nuno Sousa Vieira incluem Inhabitants ou imitar o andar, na Galeria 3+1, em Lisboa (2023); Pelo que não se vê, no CAI Galeria do Instituto Politécnico de Tomar, Tomar (2023); Amanhã é muito tempo, integrada no Ciclo Desenho como pensamento, na Biblioteca Municipal Manuel Alegre, em Águeda (2023); Um entre nós, na Galeria Raquel Arnaud, em São Paulo (2022); Tenho a vista cansada, na Galeria Mul.ti.plo, no Rio de Janeiro (2022). Foi pré-selecionado para o Sovereign Portuguese Art Prize 2022.

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Pauline Guerrier

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Pauline Guerrier

Plexus Solaire II
Dimension: 150 x 90cm
Medium: Algodão, lã, veludo, alpaca e pérola de vidro sobre tela de juta
Nominated by: Valérie Marendaz

Plexus Solaire II convida o observador a identificar-se, a espelhar-se e a acalmar-se. A obra apresenta formas visíveis de cura, um termo frequentemente associado a práticas que envolvem remédios naturais, rituais ou outras terapias e que, não se enquadram nas ciências convencionais. Quer seja uma sensação de aperto ou de pontada no coração, a dor pode ser a expressão das emoções submersas, que se manifestam através da somatização. As ligações entre estas terminologias são tecidas num vocabulário plástico que oscila entre elementos figurativos e a composição abstrata, para revelar uma hibridação de emoções em cores vivas e simbólicas.

Exposições a destacar incluem Je est un autre, no Chateau La Coste, Puy-Sainte-Réparade (2023); Cosmogonie, Museu Cobra, Amsterdão (2023); Através dos olhos dos meus Antepassados, Galeria Foco, ARCO Madrid (2022); e Corde Vocali, na Galeria Rx, Paris (2020). Participou numa residência na Fundação Zinsou, Ouidah (2018).

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Teresa Esgaio

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Teresa Esgaio

Matter
Dimension: 120 x 27 cm
Medium: Carvão, grafite e pastel seco sobre papel
Nominated by: Howard Bilton

O desenho assume um papel central no trabalho da artista e é através dele que ela sente e pensa. Mais do que a materialização de uma ideia, o desenho é a forma como Teresa Esgaio encontra respostas para as questões que ocupam o seu pensamento. Utilizando grafite, carvão e pastel seco preto, o seu trabalho tem uma linguagem figurativa abordando conceitos abstratos como a passagem do tempo, a condição humana, a memória e a identidade. Matter é um conjunto de desenhos que se apresenta como uma tomada consciência do nosso lugar, da nossa ligação ao solo, colocando o peso, a densidade das massas e o espaço que ocupam como constantes incontornáveis na relação do Homem com a realidade.

Exposições notáveis incluem Ponto Zero, Estação Elevatória a Vapor dos Barbadinhos, Museu da Água, Lisboa (2023); 180 dias, Estação Elevatória a Vapor dos Barbadinhos, Museu da Água, Lisboa (2022); O mar não é redondo, Sala dos Barcos, Cordoaria Nacional, Lisboa (2021); e Contemporâneos Extemporâneos, Galeria Fernando Santos, Porto (2021). Foi finalista do prémio Sovereign Portuguese Art Prize 2022.

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Vasco Araújo

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Vasco Araújo

“Out of the past” #6
Dimension: 123 x 85 x 10 cm
Medium: Tecido, cartão pintado, moldura, fotografia a preto e branco
Nominated by: Armando Cabral

Vasco Araújo utiliza uma gama diversificada de meios para criar uma linguagem artística única. Através da desconstrução e reconstrução de códigos comportamentais, Vasco Araújo reflete sobre a relação entre o sujeito e o mundo. Vasco Araújo utiliza todas as formas de arte à sua disposição para reconsiderar as normas sociais: o desempenho do corpo, a voz do próprio artista (tendo praticado canto lírico), os gestos e a linguagem.
“Out of the past” #6 é um trabalho sobre intimidade, memória, amor e relações familiares. É inspirado num verso do poema, Fora do passado, de Adília Lopes (1999).

A obra de Vasco Araújo tem sido amplamente exposta, nomeadamente em Sob a Influência da Psique, em A Central Elétrica, em Toronto (2014); Debret, na Pinacoteca do Estado de São Paulo, em São Paulo (2013); Em Vivo Contacto, 28º Bienal de São Paulo, São Paulo (2008); Experiência da Arte, na Bienal de Veneza (2005); e Dialética da Esperança, na 1ª Bienal de Arte Contemporânea de Moscovo, em Moscovo (2005). Foi pré-selecionado para o Sovereign Portuguese Art Prize 2022.

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Pedro Gramaxo

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Pedro Gramaxo

Graça I
School: Edição 1 de 5 + 1 AP
Dimension: 152 x 102 x 5 cm
Medium: Impressão digital a jato de tinta com tinta pigmentada sobre papel Hannemuhle Photo Rag Baryta 315 gsm
Nominated by: Howard Bilton

Graças I, II, III foram obras de arte públicas permanentes desenvolvidas no âmbito do Projecto cultural “ESPORO”. O Projecto pretende traçar um percurso cultural com o intuito de desenvolver culturalmente o centro do país, conectando arte aos seus diferentes contextos naturais e sociais. Assumindo como fundamental a importância da conexão com a natureza e com o conceito mitológico de florescimento e beleza, as obras desenvolvidas são materializadas como um exercício contemporâneo do imaginário do artista que partiu das “Três Graças” – partindo da série “Equivalentes” de Carl André na década de 1960, referindo-se a uma fisicalidade inerente ao objeto/monumento artístico, descontextualizado, contrastando natural e artificial, levando o observador a um estado alterado de percepção.

Pedro Gramaxo participou em projetos de arte pública, incluindo Graças I, II, III, ESPORO Cultura, em Figueiró, Ansião e Proença a Nova (2022); e Dimensões #6, no Museu de Arte Cleve Carney e na Faculdade de Dupage Chicago, no Illinois (2023). Outras exposições incluem Contrivance# 4, Paviljoen een hat Water, Roterdão (2022) e Para além da Arquitetura, na Casa da Arquitetura de Matosinhos (2023).

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Vera Mota

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Vera Mota

Membrana
Dimension: 61 x 43cm (Frame: 71 x 53cm)
Medium: Óleo sobre papel
Nominated by: Barbara Piwowarska

O trabalho de Vera Mota gira em torno das políticas do corpo, promovendo e equacionando a sua participação enquanto metodologia generativa e eixo para formulações conceptuais. Membrana faz parte de um conjunto de trabalhos que evocam imagens deste corpo. Sem intenção de representar, o resultado do gesto repetido pela artista assemelha-se, no entanto, a uma coluna vertebral, devolvendo-nos o corpo que cuja expressão se quis anular durante o processo. Executadas com tinta a óleo, as marcas do gesto são prolongadas pela absorção do óleo pelo papel, muito depois da mão se ter afastado.

Das exposições recentes de Vera Mota, destacam-se em SEM CORPO/ DISEMBODIED, no Museu de Arte Contemporânea de Serralves, no Porto (2022); Sensação Fantasma, no Sismógrafo, no Porto (2023); HAZE, na Associação Cultural Appleton Square, em Lisboa (2023); e Esfíngico Frontal, na Galeria Mendes Wood DM, em São Paulo (2023).

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Datas-chave

Prazo de nomeação

— 25 de março de 2023

Prazo de inscrição

1 de maio — – 9 de junho de 2023

Divulgação da lista de artistas pré-selecionados

— setembro de 2023

Exposição dos finalistas

28 de novembro — 16 de dezembro de 2023

Divulgação do vencedor

— 28 de novembro de 2023

Juízes da edição de 2023

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David Elliott
Escritor, curador e diretor de museu
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David Elliott

Escritor, curador e diretor de museu

David Elliott é um historiador da cultura e da arte, escritor, conservador e diretor de museu que se dedica principalmente à arte moderna e contemporânea. Foi Diretor do Museu de Arte Moderna de Oxford, Inglaterra, de 1976 a 1996, Diretor do Moderna Museet de Estocolmo, Suécia, de 1996 a 2001, Diretor fundador do Mori Art Museum de Tóquio, Japão, de 2001 a 2006, primeiro Diretor do Istanbul Modern, Turquia, em 2007 e, de 2016 a 2019, Vice-Diretor e Curador Sénior do Redtory Museum of Contemporary Art em Guangzhou. De 1998 a 2004, foi Presidente do CIMAM (Comité Internacional do ICOM para Museus e Colecções de Arte Moderna) e, em 2008, Professor Convidado Rudolf Arnheim de História da Arte na Universidade Humboldt, em Berlim; de 2012 a 2017, foi Professor Convidado de Curadoria na Universidade Chinesa de Hong Kong. Desde 2010, é responsável pela direção artística das bienais mundiais de Sydney, Kiev, Moscovo e Belgrado, trabalhando atualmente como escritor e curador independente.

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João Paulo Queiroz
Presidente da Direção da Sociedade Nacional de Belas-Artes
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João Paulo Queiroz

Presidente da Direção da Sociedade Nacional de Belas-Artes

João Paulo Queiroz é doutorado em Artes Plásticas pela Universidade de Lisboa, Mestre em Comunicação pelo Instituto Universitário de Lisboa e licenciado em Pintura pela Escola Superior de Belas-Artes de Lisboa. É professor na Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Lisboa, nos cursos de Doutoramento em Educação Artística da Universidade do Porto e de Doutoramento em Artes da Universidade de Sevilha. Foi coordenador do Congresso Internacional CSO, realizado anualmente de 2010 a 2022, e das revistas académicas Studio, Gama e Croma. De 2012 a 2022, coordenou anualmente o Congresso Matéria-Prima, Práticas de Artes Visuais no Ensino Básico e Secundário. Atualmente é Presidente da Direção da Sociedade Nacional de Belas Artes (SNBA). Realizou várias exposições individuais e foi galardoado com o Prémio de Pintura Gustavo Cordeiro Ramos da Academia Nacional de Belas Artes em 2004.

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Jorge Queiroz
Artista, vencedor do Prémio Sovereign Portuguese Art Prize 2022
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Jorge Queiroz

Artista, vencedor do Prémio Sovereign Portuguese Art Prize 2022

Jorge Queiroz vive e trabalha em Lisboa. O universo pós-simbólico do artista cruza o desenho e a pintura num diálogo diacrónico em que ambas as práticas artísticas se contaminam e influenciam mutuamente. Os seus cenários auto-ficcionados não são habitados por qualquer organização ou hierarquia, subvertendo a relação figura-fundo ou interior-exterior num imaginário íntimo e pessoal. A ausência de linguística e de uma linearidade narrativa têm sido uma constante no seu trabalho. Queiroz tem vindo a desenvolver um universo próprio, enigmático, extravagante e até alquímico. Destacam-se as participações na Bienal de Veneza em 2003 e na Bienal de São Paulo em 2004 (a convite de Francesco Bonami e Alfons Hug, respetivamente). Em 2006, participou na 4ª Bienal de Arte Contemporânea de Berlim e na Bienal de Rennes (França) em 2016. Está representado em várias colecções de arte particulares e institucionais como MoMA; Centre Georges Pompidou; Coleção MAAT/Fundação EDP; SFMOMA (Museum of Modern Art, San Francisco); Fundação de Serralves; Coleção Calouste Gulbenkian; entre outras.

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Maura Marvão
Diretora da Phillips em Portugal e Espanha
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Maura Marvão

Diretora da Phillips em Portugal e Espanha

Marvão é licenciada em Direito pela Universidade Católica Portuguesa e tem um mestrado em Administração Artística pela Universidade de Nova Iorque. Trabalhou nas Nações Unidas e no New Museum of Contemporary Art de Nova Iorque. É a representante em Portugal e Espanha da Phillips Auction House. É também coordenadora da pós-graduação em Mercados e Coleções de Arte na Escola das Artes – UCP, membro do Conselho Consultivo da Escola das Artes – Universidade Católica Portuguesa, membro do Conselho de Administração da Fundação da Juventude com o pelouro da cultura e fundadora do Comité Português do National Museum of Women in the Arts em Washington.

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Philippe Vergne
Diretor do Museu de Arte Contemporânea de Serralves, Porto
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Philippe Vergne

Diretor do Museu de Arte Contemporânea de Serralves, Porto

Philippe Vergne é Diretor do Museu de Arte Contemporânea de Serralves do Porto, desde abril de 2019. Foi diretor do Museu de Arte Contemporânea de Los Angeles (MOCA) de 2014 a 2018. Antes da sua nomeação para o MOCA, Vergne foi, durante cinco anos, diretor da Dia Art Foundation, em Nova Iorque. Antes de trabalhar na Dia Foundation, Vergne foi Diretor-adjunto e Curador-chefe do Walker Art Center, em Minneapolis. De 1994 a 1997, Vergne foi Diretor do MAC, Musée d’Art Contemporain de Marseille, França.

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Tim Marlow
Diretor Executivo e Diretor do Design Museum, Londres
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Tim Marlow

Diretor Executivo e Diretor do Design Museum, Londres

Antes Diretor Artístico da Royal Academy of Arts e Diretor de Exposições da White Cube, Marlow vive no mundo da arte contemporânea nos últimos trinta anos como curador, escritor e locutor de rádio. Trabalhou com nomes de grande importância e influência na arte contemporânea, conseguindo apresentar programas abrangentes e populares. Neste novo cargo, traz consigo a experiência do seu empenho em exposições diversificadas e cativantes que demonstram a natureza transformadora do design. Marlow faz parte do Conselho de Administração do Imperial War Museum, do Conselho Consultivo do Art on the Underground e do Cultureshock Media e, em 2019, foi premiado com um OBE (Oficial da Ordem do Império Britânico) em 2019.

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Vicente Todolí
Diretor artístico do Hangar Bicocca
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Vicente Todolí

Diretor artístico do Hangar Bicocca

Vicente Todolí foi nomeado diretor artístico do HangarBicocca (Fundação Pirelli) em maio de 2012, onde é responsável pelo programa. A carreira de Todolí nas artes plásticas estende-se por mais de 30 anos e inclui cargos como Curador-chefe (1986-88) e depois Diretor Artístico do IVAM (Instituto Valenciano de Arte Moderna, 1988-1996), antes de se juntar ao Museu de Arte Contemporânea de Serralves do Porto como seu diretor fundador em 1996 até 2002. Em 2002, foi nomeado Diretor da Tate Modern pelos Trustees da Tate, onde entrou a tempo inteiro em março de 2003 tendo saído em junho de 2010.

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Limited Edition Print

 

Duende by Jorge Queiroz

Purchase a limited edition print of 2022 Grand Prize Winning artwork, ‘Duende’ by Jorge Queiroz. 100% of the proceeds will be donated to Associação SAF.

 

Medium: Inkjet Print, Archival Fine Art Paper (Hahnemühle)

Editions: 33 + 2AP

Price: €3,800

Email art@sovereignartfoundation.com to enquire.

Nomeações de 2023

Antonia Gaeta
Armando Cabral
Barbara Piwowarska
Bernardo Pinto de Almeida
Bruno Leitão
Catarina Rosendo
Cristina Sanchez-Kozyreva
Deborah Harris
Emma Lochery
Frederico Duarte
Helena Mendes Pereira
Howard Bilton
Hugo A. Guerreiro
Inês Valle
Jane Chesworth
Karen Larkins
Margarida Saraiva
Marie-Françoise Rouy
Pedro Gadanho
Rute Ventura
Sandra Mendonça Pires
Tiago Feijoo
Valérie Marendaz
Vanessa Arelle
Zé Ortigão

Patrocinadores e apoiantes

SAAP2023
Organizador

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Prize Winners and Previous Finalists

2022

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Grand Prize Winner
Jorge Queiroz
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Public Vote Prize Winner
Manuela Pimentel
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